Lola e o Garoto da Casa ao Lado

Sinopse: A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado. 

Crítica: Juro que quando eu abria o livro eu esperava que saíssem unicórnios e arco-íris e depois escorresse mel. A fofura deste livro é imensurável. O livro é mais que incrível, e posso confessar que quase tive diabetes de tão EXTREMAMENTE LINDAMENTE FOFO QUE O LIVRO É.

O livro já começa com Dolores - ou Lola, como gosta de ser chamada - falando seus três desejos. Seu primeiro é ter um vestido gigante de Maria Antonieta, que só pudesse ser capaz de entrar no salão por portas duplas. E uma peruca tão grande e bem trabalhada que fosse capaz de engaiolar um pássaro, e por baixo das diversas camadas de seu vestido, usar coturnos. O seu segundo desejo, é que seus pais aprovem seu namorado que é cinco anos mais velho que ela. Seu terceiro? Nunca mais ver os gêmeos Bell.

E é exatamente aí que começa a história. 

Os gêmeos Bell (Calliope e Cricket) viviam na casa ao lado desde a juventude de Lola, e a janela de Cricket dava para a janela do quarto de Lola, da forma que eles se falavam por lá. Mas com o passar do tempo, Lola de apaixona por Cricket, mas tem vergonha de contar, então deposita um beijo em seus lábios. Mal ela sabia que aquele dia em que ela o beijou seria um dos últimos a vê-lo. Calliope tem uma carreira: patinação no gelo. E isto é um motivo para afastá-los de sua casa, e consequentemente de Lola.

Uma das coisas que mais admirei no Cricket não foi que ele é simplesmente um fofo, lindo, e tal. E sim que ele não liga para o criativo de Lola - do qual ela incrementa com perucas, coturnos, tutus, e mais roupas com mais cores. Ele a acha normal. Ele acha seu estilo normal.

Mas com estas indas e vindas, ela se apaixonava novamente por ele, e logo ele tinha que viajar por causa da carreira de sua irmã. E isso foi estilhaçando o coração de Lola aos poucos, mas ela decidiu esquecer, pois nunca mais os gêmeos Bell voltaram para casa. 

No auge de seus 17 anos, namora com Max: o cantor da banda Anfetamina. Ele possui tatuagens e cabelo descolorido, por isso seus pais não parecem tão satisfeitos assim ao ver os dois juntos.

Um dia, quando Lola leva Heavens to Betsy (sua cadela) para passear, e vê um caminhão descendo a rua, indo em direção a sua casa, e logo depois percebe que é um caminhão de mudança, e repara que algo está errado. Muito errado. Eles voltaram. Os Bell.

Claro que ela fica abalada - não é para tanto, um dos Bell estilhaçou seu coração - mas não há sinal dos gêmeos, e ela agradece fervorosamente por isso.

Desde aí sua vida sofre uma reviravolta: Cricket, do qual não falava há muito tempo, volta a falar com ela, e ela se sente tentado por ele, mas há um novo problema: ela tem namorado. E está segura de que o ama, e não Cricket. Mas será que isto é realmente verdade? Será que não é ela se enganando?

Eu amei o desenrolar da história, me apaixonei por todos os personagens, menos o Max .-.

Sim, não simpatizei com ele. Ok, no começo sim, mas ele fez uma coisa com Lola que me deixou um um ódio eterno. Amei principalmente pelo estilo de Lola. Ela não tem medo que as pessoas gostem dele ou não, veste o que quer, quando quer. Lola é perfeita a meus olhos.

E tem Cricket, o garoto que a muito quebrou o coração da nossa Lola. Mas não o levemos a mal, ele é um apessoa boa, inteligente, bonito, legal. E ajuda Lola em um dos momentos difíceis dos quais ela passa no livro. E acontece uma coisa tão fofa, que infelizmente é spoiler, e seria chato se eu contasse. Mas eu super recomendo o livro. Na verdade, até forço vocês a lerem. Juro que não vão se arrepender.

Nota: O livro é narrado por Lola, no presente, e em primeira pessoa.

"- Sei que você não é perfeita, mas são as imperfeiçoes de uma pessoa que a tornam perfeita para alguém".