segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Culpa é das Estreles



Sinopse: Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

Crítica: Quando terminei de ler este livro, senti um nó na garganta que não descia nem com água. Outra coisa que tenho que admitir é que chorei muito lendo este livro.
O que precisamos saber: Hazel Grace é forte, divertida, engraçada e diagnosticada com câncer. Como a própria garota diz, seus pulmões de araque não realizam o seu trabalho direito e a mesma frequenta o Grupo de Apoio, mediado por Patrick, sobrevivente de câncer nas bolas (palavras de Hazel). Apesar de ser relutante em participar, sua mãe insiste nisso e é lá que conhece Augustus Waters. Olhos azuis, sorriso torto e sexy, diria ela, e autoengrandecedor, diria Isaac, amigo dele. Na verdade, Gus (como todos o chamam) só foi no GDA a pedido do amigo Isaac, outro sobrevivente do câncer. Mas é aí que a amizade entre todos se desenrola.
Acho que só preciso dizer uma coisa sobre o livro: ele fala de pessoas. A Culpa é Das Estrelas é um livro que trás personagens muito bem construídos e caracterizados, cheios de personalidade e vida. Hazel é uma garota forte e inteligente que não se permite abater, sempre pensando nos seus pais e nas pessoas que poderá afetar com isso. Augustus é incrível! Eu amei tudo nele, de verdade. Ele é confiante, irônico, divertido, inteligente e muito bonito. Amei o jeito como os personagens interagiam, conseguiram me convencer que tudo aquilo que eu li era real.
A narrativa de John Green também é um outro ponto forte da história. No começo do livro eu queria ler devagar, aproveitando cada capítulo, mas a cada página virada eu precisava saber mais um pouco da história. Fui surpreendida pelo enredo, que a certa altura me pegou desprevenida, mas nunca decepcionada.

Nota: O livro é escrito em primeira pessoa, narrado por Hazel no passado.

"- Eu te amo no presente do indicativo - sussurrei, e coloquei minha mão no meio do peito dele. - Está tudo bem, Gus. Tudo bem. Está. Está tudo bem, ouviu?- Não   tinha, e não tenho, absolutamente nenhuma esperança de que ele pudesse  me ouvir. Eu me inclinei para a frente e beijei a bochecha dele. - O.k - falei. - O.k."


Uma música que me lembra muito o livro é "Video Games, da Lana Del Rey, algumas partes realmente não tem nada a ver, mas muitas sim. (Clique aqui para ler a tradução)

3 comentários:

  1. Não posso comentar direito. Só de lembrar do livro tenho que pegá-lo e abraça-lo e soluçar mais um pouco. snif.

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    1. KKKKK, te entendo bem, Priscila!
      Bom, depois que eu terminei o livro, não consegui parar de pensar nele, então comecei a re-ler, e sempre vou chorar rios no final.

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  2. Ahhh eu quero muito ler esse livro, muito mesmo... Tem um selo no meu blog para você :)

    Beijos, http://saindodarealidadel.blogspot.com.br/

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