A Lista Negra

Sinopse: E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama? O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora, ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas. A lista negra, de Jennifer Brown, é um romance instigante, que toca o leitor; leitura obrigatória, profunda e comovente. Um livro sobre bullying praticado dentro das escolas que provoca reflexões sobre as atitudes, responsabilidades e, principalmente, sobre o comportamento humano. Enfim, uma bela história sobre auto-conhecimento e o perdão.

Crítica: Eu acho que esta é a primeira vez que eu acabo um livro e não tenho uma opinião concreta formada sobre ele.
O livro é muito bom e tudo mais, mas eu acho que ainda estou em choque por tê-lo acabado.
O livro conta sobre como Valerie Leftman convive com o trauma deixado pelo seu namorado Nick Levil que assassinou contra vários alunos no colégio Garvin. 
Nick e Val sofriam bullying no colégio, então como um refúgio Val criou a a lista negra que consistia em escrever coisas - e pessoas -  que ela não suportava. Um dia Val mostrou a lista para Nick, que não apesar do que todos pensam, não é um jovem revoltado que decidiu atirar em todo mundo um tempo depois. Nick era apenas Nick. Um cara pobre que a maioria das roupas eram surradas ou rasgadas, lia Shakespeare como uma maneira de fugir da realidade e sofria bullying. Val queria mais que tudo mostrar às pessoas que quem assassinou aqueles jovens na praça de alimentação de seu colégio não era o Nick que ela conhecia, que o verdadeiro Nick ainda estava lá debaixo de todas aquelas camadas de ódio.
Depois dos tiros, da internação de Val e tudo mais, todos a culpam pelo incidente embora não tenha sido ela que atirou - eles a culpam pela lista negra. Todas as pessoas que estavam na lista foram ou mortas ou machucadas por Nick.

É angustiante ver todos ao redor de Val - depois da internação no hospital e tudo mais - temendo que ela faça alguma besteira; do tipo matar as pessoas que Nick não conseguiu. Ou se suicidar. Mas Valeria aguenta firmemente a tudo, inclusive seu pai botando toda a culpa de tudo nela.

A maioria dos capítulos começa com um flashback ou um trecho do Jornal de Garvin falando sobre os sobreviventes e os que morreram, o que é essencial para compreender a história.

Eu gostei muito do livro, e não consigo expressar como. Inclusive eu comecei a chorar tanto faltando apenas três páginas para acabar o livro que quase não consegui lê-lo por completo. O final de A Lista Negra é algo que todos deveriam experimentar. 

Nota: O livro é narrado por Valerie em primeira pessoa, no presente.