Bem Mais Perto

Sinopse: Quando Brooke descobre que o amor de sua vida, Scott Abrams, está se mudando do subúrbio de New Jersey para Nova York, ela decide segui-lo até lá. Viver com o pai ausente e se adaptar a uma escola totalmente nova são desafiantes para ela — e as coisas ficam ainda piores quando ela descobre que Scott já tem uma namorada. Mas como ela aprende a sobreviver na cidade grande, começa a descobrir todo um novo lado de si mesma e percebe que, às vezes, o amor pode te encontrar mesmo quando você não está olhando para ele.


Crítica: Apenas me digam uma coisa: quem aqui iria para outra cidade só por causa de um garoto? A julgar pela personagem (Brooke), tudo é possível.

Tudo começa quando Brooke se apaixona perdidamente por Scott, e quando finalmente toma coragem para dizer para ele que está apaixonada, ele diz que vai mudar de cidade e vai estudar em New York.

Brooke como toda menina apaixonada, vai para New York só para ficar ao lado de Scott. Como qualquer garota faria, é claro ironia, ironia.

Ela vai para o mesmo colégio que ele, e toda vez que ela senta ao lado dele na aula, fica sonhando em finalmente dizer que está apaixonado por ele, mas claro, isso não acontece, apenas ficam na boa e velha amizade.

Lá, Brooke conhece um garoto cujo nome é Jonh, que a leva para dar uma volta em New York, ambos tem uma amizade muito promissora, tirando o fato que ambos gostam de olhar para caixas d’água em cima das casas no final da tarde.

Seria uma pena se eu dissesse que o garoto que levou Brooke a ir para New York, tivesse uma namorada, né? Ele tem (: E foi por aí que eu comecei a me estressar no livro. Primeiro: não conheço nenhuma pessoa em sã consciência que viaje para outra cidade, brigue com a mãe, com as únicas amigas, largue tudo na cidade que nasceu SÓ POR CAUSA DE UM ÚNICO GAROTO. Tirando o fato que existem tantos outros, claro. Segundo: se você já leu o livro, sabe que é um exato drama perpétuo a Brooke filosofar nas horas mais inusitadas. Tipo quando uma senhora fala sobre flores e fala que é difícil cuidar delas, e a nossa “querida” Brooke pensa: não sei o que ela queria falar. Talvez ela estivesse falando sobre como é difícil regá-las. Ou ela estivesse falando sobre a vida, como eu estou indo com o meu pai aqui em New York.

Se eu tive vontade de jogar o livro para longe? Vocês não sabem quantas vezes eu quase fiz isso.

E a minha adorável amiga que trocou este livro - ela já havia lido – comigo, disse que a Brooke no final nem fica com Scott. Ela fica com o Jonh. E o livro acaba nisso, ele se declarando para ela.

Nem todas as ideias malignas que eu queria fazer com esse livro seriam suficientes para me fazer sentir bem.

Sério, ela muda de cidade e fica rondando a rua do garoto para ver se o encontra andando despreocupadamente lá, vai para o mesmo colégio que ele, e nem fica com ele? Vou voltar para meus livros bons, isso é o melhor que posso fazer.

Nota: o livro é escrito em primeira pessoa, no passado.

“Pode ser que nunca tenha todas as coisas que quero , mas uma coisa que realmente tenho é uma vida nova. E eu decido o que acontecerá depois”