sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A Seleção





Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.


Crítica: Estou detalhando muito esta resenha, então provavelmente deve ter alguns spoilers. 
Quando vi o livro pela primeira vez ele estava na parte infantil - o que não dá para acreditar, por que aos meus olhos a história não é nada infantil, mas tudo bem.
A enredo se desenvolve em Illéa (antigo Estados Americano da China, e mais antigamente, os Estados unidos), que claro, para chegar a este ponto tem uma história que é meio longa.
Em Illéa há castas, que simplesmente são classificadas em números. Quem fica mais perto do número Um, é mais favorecido economicamente, dotado e etc. E quem fica mais perto do número Oito (o último nesta escala) não tem os mesmos benefícios. E em cada casta são designados trabalhos, como
America Singer, cuja é do Seis, e trabalha com a Arte (ela é uma cantora e toca diversos instrumentos). Aspen - seu namorado se- é da casta Sete -, trabalha em fábricas (se não me engano) e quando alguém pede sua ajuda, ele é obrigado a fazê-lo, é um dos deveres de sua casta.
Uma novidade ronda Illéa, o Príncipe Maxon (da casta Um, a casta real) está à procura de uma esposa, daí que vem A Seleção, da qual 35 jovens e lindas garotas são escolhidas para passar algum tempo no castelo real, sendo assim ensinadas como se portar em um jantar, em uma festa e aprendendo mais sobre a história de seu país. E concequentemente ganhando dinheiro para sua família pelo tempo que residir no castelo.
America, querendo ajudar sua mãe e sua família, decide se inscrever, certa que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua futura esposa. Mas é claro que seu nome aparece na lista das Selecionadas.
Quando ela é chamada para participar da Seleção, ela automaticamente sai da casta Seis e vira uma Três (ou será uma Dois? Tenho uma memória horrenda), e tem que deixar sua casa para seguir para A Seleção, deixando assim seu namorado secreto, Aspen depois de uma briga (ele fez uma coisa que me fez ficar boquiaberta durante uns cinco capítulos).
Mas afinal, ela vai para o castelo apenas para agradar a mãe, e ela jura que o Príncipe Maxon é um sujeito influenciado por ter várias regalias de um reino que logo será seu, mas é pelo contrário, o que surpreende muito America, que faz uma proposta ao Príncipe: ele a deixa ficar lá até a Elite - onde um número muito reduzido das Selecionadas reside no castelo - e ela o ajuda a encontrar uma esposa, e fala a ele que será sua melhor amiga. Maxon aceita, emocionado pois nunca teve um amigo por causa das obrigações de aprender a cuidar de Illéa, já que logo tomará o lugar de seu pai, tornando-se assim um rei.
America mantém sua promessa e ajuda Maxon, mas dá para perceber o ciúmes que ela tem por ele, mesmo ela não mostrando ou falando sobre. Mas o Príncipe já tinha se apaixonado por ela.
Tem um detalhe do Aspen que prefiro não contar, que envolve a America também.
O livro é maravilhoso, vocês precisam ler. Eu estou ficando doida esperando por A Elite, a sequência de A Seleção.

Nota: O livro é narrado em primeira pessoa e no passado.

"Se sua vida está de pernas para o ar, como você diz, então sua futura esposa está aqui em algum lugar. Pela minha experiência, posso dizer que o amor verdadeiro é geralmente o mais inconveniente."
Página 205.

Nenhum comentário:

Postar um comentário