quinta-feira, 7 de junho de 2012

Estilhaça-me



"Estou aprisionada há 264 dias.
Não tenho nada senão um caderno e uma caneta quebrada e os números na cabeça para me fazer companhia. Uma janela. Quatro paredes. Espaço de 1,48m². Vinte e seis letras de um alfabeto do qual não fiz uso em 264 dias de isolamento.
Seis mil, trezentas e trinta e seis horas desde que toquei outro ser humano.
- Você vai ganhar um companheiro de cela - disseram para mim.
- A gente espera que você apodreça neste lugar. Por bom comportamento - disseram para mim."
O toque de Juliette é letal. Ela tem uma maldição dom. Ela é um monstro uma sobre-humana.
Quando Adam chega em sua cela, tudo sai dos eixos. Ela o conhece. Como esqueceria aqueles olhos? Ele diz que não vai machucá-la. Ela não acredita nele, mas quer acreditar.
O mundo lá fora está um caos. Pessoas passam fome, animais morrem, o clima é horrendo, apenas o Restabelecimento pode dar de comer as pessoas, e é o que não fazem.
O que realmente está um caos é a vida de Juliette. Adam a leva ao encontro e Warner e ele quer usá-la. Usá-la como uma arma, pois seu toque é letal.
"Sou a ama deles.
Lutarei contra eles."
Como viver em um mundo em que o restabelecimento descarta os velhos e mantém os mais jovens? O poder que eles tem sobre o povo é sufocante. O caos da vida de Juliette já é o suficiente.
Não poder tocar em ninguém torna tudo muito mais difícil. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal.
E ela tem apenas duas escolhas: Ser uma arma deles, ou lutar contra eles.

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